Como Anthony Fauci mentiu ao Congresso sobre a origem da COVID-19
Na terça-feira, 3 de junho, o Dr. Anthony Fauci, antigo diretor de longa data do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas (NIAID) sob os Institutos Nacionais de Saúde (NIH), testemunhou perante um comitê de supervisão do Congresso sobre a pandemia da COVID-19. Como havia feito anteriormente, Fauci mais uma vez demonstrou perjúrio ao mentir sobre seu papel em uma tentativa orquestrada de encobrir a provável origem laboratorial do SARS-CoV-2, o coronavírus que causa a COVID-19.
Fauci foi questionado por membros do Subcomitê Seleto da Câmara dos Representantes sobre a Pandemia do Coronavírus sobre ter afirmado falsamente que as vacinas de mRNA contra a COVID-19 impediriam a infecção e a transmissão.
Ele também foi questionado se ele mantinha seu depoimento anterior de que o NIH nunca havia financiado a chamada pesquisa de “ganho de função” (GOF) no Instituto de Virologia de Wuhan (WIV) em Wuhan, China, onde o surto de COVID-19 ocorreu pela primeira vez. Como antes, ele persistiu em sua alegação de que o NIH nunca financiou tal pesquisa, cometendo assim perjúrio mais uma vez.
É um fato documentado que o NIH financiou tais experimentos arriscados com coronavírus por pesquisadores do laboratório de Wuhan.
Fauci também cometeu perjúrio ao alegar falsamente que não teve nenhum papel na publicação de um artigo intitulado “A origem proximal do SARS‑CoV‑2”, que foi publicado na Nature Medicine em 17 de março de 2020 e foi amplamente citado pela grande mídia para descartar a hipótese de que o SARS‑CoV‑2 foi criado em laboratório como uma “teoria da conspiração”.
De fato, Fauci esteve intimamente envolvido na publicação daquele artigo, tendo trabalhado em estreita colaboração com seus autores durante o processo de redação.
Além disso, Fauci rejeitou a acusação de que ele estaria envolvido em uma tentativa de encobrir uma possível origem laboratorial, afirmando que ele sempre manteve a mente aberta e encorajou uma investigação científica honesta sobre a origem do vírus.
Na verdade, Fauci estava entre aqueles que inicialmente rejeitaram a hipótese da origem laboratorial como uma “teoria da conspiração”, e o objetivo explicitamente predeterminado do artigo sobre a “origem proximal” era influenciar o discurso público para longe do foco na possibilidade de uma origem laboratorial.
É completamente absurdo, argumentou Fauci, acusá-lo de estar envolvido em uma tentativa de encobrimento de uma origem laboratorial. Longe de tentar minimizar a hipótese da origem laboratorial, argumentou ele, uma correspondência por e-mail entre ele e vários autores do artigo prova que ele havia defendido uma investigação científica imparcial e transparente sobre a origem do SARS-CoV-2.
Na verdade, Fauci demonstrou ter escolhido uma citação de um de seus e-mails para apoiar essa afirmação, enquanto o contexto completo das trocas de e-mails, obtido por solicitação da Lei de Liberdade de Informação (FOIA), esclarece claramente como seu objetivo era impactar o discurso público em direção à rejeição da hipótese da origem laboratorial.
Em suma, o depoimento de Fauci perante o Congresso em 3 de junho demonstra que ele é um mentiroso patológico.